Ricardo Oliveira, centroavante do Atlético-MG, está há quatro jogos sem marcar um gol. Além da vitória sobre o Botafogo por 3 a 0, também passou em branco contra Vasco, Vitória e Corinthians. O Atlético-MG não venceu nenhum dessas três partidas e precisa da recuperação nesta quarta, contra o São Paulo, no Independência, às 21h45 (de Brasília). O retrospecto do artilheiro contra o adversário é uma boa inspiração.
Atacante faz discurso de 11 minutos e convoca torcida
Será o segundo jogo de Ricardo Oliveira pelo Atlético-MG contra o São Paulo. No primeiro turno do Brasileirão, no Morumbi, foi dele um dos gols do empate por 2 a 2 (relembre o gol no vídeo abaixo). Aquele foi um dos oito gols anotados pelo artilheiro contra o Tricolor desde que voltou ao futebol brasileiro, em 2015. Pelo Santos, seu ex-clube, balançou as redes do rival em sete ocasiões. O Tricolor é a maior vítima de Ricardo Oliveira desde o retorno ao Brasil.
Depois do São Paulo, as maiores vítimas de Ricardo Oliveira desde 2015 são Palmeiras e Corinhtians (sete gols em cada) e, curiosamente, Atlético-MG e Cruzeiro (cinco gols em cada). O centroavante tem 91 gols em 188 jogos desde que retornou ao Brasil.
"Isso me incomoda demais"
O atual jejum - de quatro gols sem marcar - é o maior de Ricardo Oliveira desde que chegou ao Atlético-MG. Já aconteceu outra vez, também no Brasileiro deste ano. Ele passou em branco contra Ceará, Grêmio, Palmeiras e Paraná, mas deu fim à série negativa com um gol contra o Bahia, no empate por 2 a 2, em Salvador. Está na hora de acabar o jejum de novo? Ele mostra confiança na resposta.
"Tem que acabar isso aí na quarta-feira. Já era para ter acabado muito antes. Isso me incomoda demais, mas não a ponto de tirar minha confiança no trabalho, em quem eu sou"
- Nos últimos três anos e meio, são quase 90 gols (na verdade, 91). Sei quem eu sou, o torcedor atleticano também sabe. A cobrança que eles fazem, eu sei, mas tem que ser uma cobrança no sentido de "estamos juntos, vamos, vai dar certo". O jogo vira, isso faz parte da profissão - disse.
- Não foi a primeira vez que fiquei tanto tempo sem marcar gols. Já fiquei até mais. Nunca deixei de dar o meu melhor, e o jogo virou. A bola volta a entrar, as coisas voltam a dar certo. Tem que acabar isso aí, e nada melhor que um jogo como esse, contra o primeiro colocado do campeonato, que tem todo nosso respeito.
"O São Paulo precisa sentir nossa força. Do nosso torcedor e nossa, dentro de campo"
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