Classes sindicais e trabalhadores de diversas categorias de Uberlândia e Uberaba protestam, nesta sexta-feira (10), contra as reformas trabalhista e previdenciária, do Governo Federal.
Em Uberlândia, os professores e técnico-administrativos da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) aderiram à paralisação nacional. Protesto contra as reformas são realizadas. Por telefone, a assessoria da UFU disse que não sabe informar se ação afetou as aulas na instituição nesta sexta.
Além das pautas nacionais, os servidores do Hospital de Clínicas da UFU (HC-UFU) também protestaram em frente ao hospital contra o corte do pagamento da taxa de insalubridade e protestam contra a possibilidade de adesão do hospital à Ebserh. O G1 solicitou nota ao hospital e aguarda posicionamento.
“Protestamos contra as reformas, contra a Medida Provisória 805, contra os projetos que o governo tem em mexer com o funcionalismo público”, contou o representante do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições Federais de Ensino Superior de Uberlândia (Sintet), Robson Carneiro.
Segundo a Associação dos Docentes da UFU (Adufu), um representante está na universidade fazendo levantamento sobre como estão as atividades. A informação é que está programado, para o período da tarde, um ‘aulão’ sobre as reformas e a conjuntura política, em frente à reitoria, no campus Santa Mônica.
Em Uberaba, desde as 5h30 os participantes de diversos sindicatos fazem panfletagem alguns pontos da cidade para conscientizar a população sobre as reformas. “Estamos explicando o prejuízo que a reforma trabalhista traz para a classe trabalhadora. São muitas críticas de maneira geral e o povo está começando a entender que, de fato, foram retirados muitos direitos”, comentou o diretor da Central de Trabalhadores do Brasil (CTB) e do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro-MG), Marcos Gennari.
Outros sindicatos
Sobre aulas na rede estadual, o G1 também tentou contato com os representantes dos Sindicatos Únicos dos Trabalhadores em Educação de Uberlândia e Uberaba, mas as ligações não foram atendidas até a publicação desta matéria. Também não foi possível confirmar, ainda, quais os outros sindicatos envolvidos na paralisação nas duas cidades.
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