Corinthians derrotou o Deportivo Lara por 2 a 0 quarta-feira pela segunda rodada da Libertadores 2018, mas Casagrande, em participação no Troca de Passes, criticou a falta de opções de estilo de jogo na equipe, que segue o adotado no Campeonato Brasileiro de 2017, vencido pelo Timão.

- Esse jogo que o Corinthians fez, para um campeonato como o Brasileiro com 38 rodadas, ele vai empatar, vai ganhar e vai fazer muitos pontos. Na próximo fase, que são dois jogos mata-mata, é um jogo muito morno, vai correr riscos. Você tem que ter um plano B, não dá para ser sempre assim. Sempre assim é nos pontos corridos. Tem que ter a opção de acelerar. Assim que o Corinthians gosta de jogar. Eu estou falando de plano B de tipo de jogo e não de jogador - disse Casagrande.

Se não conseguiu ser mais ofensiva e veloz, o time de Fábio Carille segue mostrando a segurança constumeira, especialmente na parte defensiva, e a frieza para decidir tal como teve na última temporada.

- Eu ouvi uma frase que não vou conseguir dar o crédito porque não lembro quem foi. Que o Corinthians, mesmo jogando mal, ele sempre dá a impressão que ele teria de onde tirar forças para marcar um gol. Como hoje, não jogou de forma brilhante, mas dava a sensação de que esse gol poderia sair - disse Tiago Maranhão.

Já Carlos Eduardo Lino destacou a mudança nas peças no time titular, que dependia muito do bom desempenho de Jô e vê, agora, Emerson Sheik como uma peça decisiva para sua vitória.

- O jogo do Corinthians era de cercar demais o adversário, mas sem conseguir essa definição de jogada. Lembra um pouco o Corinthians do ano passado (2017), se a gente colocar o que aconteceu hoje com o Emerson Sheik, porque era o Jô que decidia. Os jogos do Corinthians eram mais ou menos isso, o Corinthians envolvia o tempo inteiro o adversário, e o Jô aparecia e decidia. Eu não sei se o Sheik vai ter fôlego para decidir a temporada inteira.